29.5.12


Que tipo de gordura você precisa perder?

 MAGRO POR FORA, GORDO POR DENTRO

Não são apenas as pessoas com excesso de peso aparente que colocam sua saúde em risco. Existem muitas pessoas, que por serem magras, acham que estão com a saúde em dia, mas nem sempre estão.
Existem dois tipos de gordura depositada no nosso corpo:

1. A gordura subcutânea, que é a gordura que a gente consegue ver, ou seja, a depositada abaixo da pele.
 
Diferentes das viscerais, as gorduras localizadas não têm componente genético, e o seu acúmulo depende somente de hábitos do indivíduo, como pouca atividade física e dieta rica em calorias.
Geralmente, estão localizadas no abdome – criando os famosos pneuzinhos – e no culote, mas podem ser encontradas também em braços e pernas.
São mais comuns em mulheres, principalmente pelas alterações metabólicas e hormonais por que passam regularmente, como na menopausa, por exemplo, quando a distribuição de gordura se altera e concentra-se mais na região abdominal.


2. A gordura visceral, que é a que fica escondida, em volta do tronco. Ela envolve o coração, o fígado e outros órgãos importantes. É especialmente perigosa porque funciona como um órgão à parte, liberando substâncias nocivas ao organismo. Pode causar desde doenças do coração e hipertensão à diabetes, derrame cerebral e alguns tipos de câncer.
Por isto é que a pessoa pode ser magra, ou ter pouca gordura subcutânea, mas ter uma quantidade prejudicial de gordura visceral, principalmente se ela não se exercita. O sedentário acumula uma quantia de gordura visceral ano após ano, mesmo se o peso continua estável. Estudos comprovam que os magros sedentários correm mais riscos à saúde do que as pessoas que tem um pequeno excesso de peso, mas que se exercitam com frequência.
Pesquisadores denominaram de TOFI ("Thin on the Outside, Fat on the Inside") os magros com grande quantidade de gordura visceral. Traduzindo, seria “magro por fora, gordo por dentro”, o que no Brasil também chamamos de “falso magro”.
No dia 10 de março de 2010, o Colégio Americano de Medicina Esportiva publicou um texto sobre o assunto. A recomendação deles para “perder” a gordura “visível” e a “invisível” é a esperada: exercitar-se e comer bem!
Comer fruta, vegetais, grãos, dar preferência ao azeite, óleo de canola, sementes, carne branca, queijo branco (como cottage) e limitar o carboidrato simples são recomendações para a alimentação. Mas, não se esqueça que nada disto funciona sozinho, o exercício físico é o método mais eficaz para prevenir e reduzir a gordura visceral.
Então, cuidado com o sedentarismo! Com ou sem excesso de peso, exercitar-se é fundamental para a 
saúde. 

Tratamento
Sem esforço não há queima de gordura. Sendo do tipo visceral ou localizada, o tratamento é basicamente o mesmo:
  • Atividades físicas (principalmente aeróbicas – esteira, corrida, natação e ciclismo; além de musculação para fortalecer o corpo e deixá-lo menos flácido).
  • Dieta balanceada, com redução de calorias (carboidrato, proteína, gordura e álcool).
No caso das gorduras localizadas, as cirurgias estéticas (plásticas) também podem ser uma possibilidade na hora de reformular as medidas do corpo.

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